sábado, 28 de julho de 2012

Os Signos do Zodíaco e suas influências sobre o corpo humano

OS SIGNOS DO ZODÍACO. - Chama-se Zodíaco a faixa ou zona imaginária na qual se acham as doze constelações percorridas aparentemente pelo Sol, durante um ano, ao redor da Terra; por isso se chamam "signos do Zodíaco".
Os signos e suas influências sobre o corpo humano
Áries.................................................. A cabeça
Touro................................................. O pescoço
Gêmeos.............................................. Os braços e as costas
Câncer............................................... O estômago
Leão.................................................. O coração
Virgem............................................... O ventre
Libra...................................... ........... Os rins e as nádegas
Escorpião............................................ Os órgãos sexuais
Sagitário............................................. Os músculos
Capricórnio.......................................... Os joelhos
Aquário............................................... As pernas
Peixes................................................. Os pés
 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mensagem do Eremita

 

 
Assim como a luz da lamparina pode romper a escuridão que está lá há mil anos, pode também a centelha da sabedoria extinguir a ignorância que já dura muitas eras
(Hui Neng, sexto patriarca Zen, séc. 7 d.C.)


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sabedoria Indígena

Diz a sabedoria indígena que quando não cumprimos aquilo que prometemos, o fio d...e nossa ação que deveria estar concluída e amarrada em algum lugar fica solto ao nosso lado.
Com o passar do tempo, os fios soltos enrolam-se em nossos pés e impedem que caminhemos livremente... ficamos amarrados às nossas próprias palavras.

Por isso os nativos tem o costume de: "por-as-palavras-a-andar" que significa agir de acordo com o que se fala; isso conduz à integridade entre o pensar, o sentir e o agir no mundo e nos conduz ao Caminho da Beleza onde há harmonia e prosperidade naturais.

[Sabedoria indígena]

terça-feira, 5 de junho de 2012

oração da deusa Lakshmi: Deusa da Fortuna e Proteção ao Lar



Lakshmi, Deusa da Fortuna e Abundância,
Das riquezas de Deus no alto,
Teus tesouros vindos do Sol
Derrame sobre nós!
Coração com a Luz sintonizado,
Poder para do céu trazer
Riqueza que o plano expande para todos os homens
Dos Mestres Ascensionados!



Afina nossa consciência com a tua!
Amplia nossa visão e faz-nos ver
Que a riqueza é para todos os de Fé
Que chamam Deus e pedem para o chamado descer.
Que desça nós, mandamos,
Farto MANÁ da mão de Deus com igualdade
Para que aqui como no alto,
Expressando Amor a Deus,
Recebamos Saúde, Força, Abundância e Prosperidade!

Assim seja e assim é!



quinta-feira, 29 de março de 2012

“Nove filhas nascidas do grande Zeus:
Gloria, Alegria, Festa, Dançarina,
Alegra-coro, Amorosa, Hinária, Celeste
E Bela–voz que dentre todas vem à frente,
Insuflaram-me um canto divino,
Para que celebrasse o que será e o que antes houve
E a Elas primeiro e por último sempre irei cantar...”
Hésiodo, Teogonia

domingo, 26 de fevereiro de 2012

oração para cura

PARA A SÚDE
Repetir várias vezes ao dia:
Eu sou o que o criador é. Logo eu sou Deus em (.seu nome..)
Eu sou o que o criador é. Logo eu sou a saúde da Alma, da mente e do corpo.
Eu sou Deus em cada ser. Do lar, do emprego, da boa saúde, da prosperidade, da fortuna, da felicidade e da harmonia.
Eu estou em harmonia com todos os seres da natureza, porque a divina presença "EU SOU" assim o exige. apartir de Agora!

Fonte: Decreto do Mago: mantram geral no caminho do servo

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ACALME-SE, COM RESPIRAÇÃO POLARIZADA

A respiração Polarizada

 

Essa respiração, como o próprio nome indica, diz respeito ao masculino e ao feminino e, por isso, os homens devem iniciá-la e terminá-la pela narina direita e as mulheres, pela esquerda.


-Para iniciar a respiração masculina, use sua mão direita; tape a narina esquerda com os dedos anular e mínimo da mão direita; os dedos médios e indicador ficam dobrados, encostando-se à palma da mão e o polegar fica esticado.
-Inspire o ar pela narina direita, pressione-a com o polegar e segure o ar pelo tempo que lhe for confortável; afaste os dedos anular e mínimo da narina esquerda para que você possa soltar vagarosamente todo o ar através dela. Imediatamente, inspire pela narina esquerda, tape-a com os dedos mínimos e anular e retenha o ar nos pulmões pelo mesmo tempo do ciclo anterior; afaste o polegar da narina direita e deixe o ar sair lentamente através dela.
-Toda essa seqüência é uma respiração: inspira pela direita, retém tapando as duas narinas, solta pela esquerda, inspira pela esquerda, retém tapando as duas narinas, solta pela direita.
-A respiração feminina é exatamente o oposto: usa-se também a mão direita, mas dá-se início inspirando pela narina esquerda, retém tapando as duas narinas, solta pela direita, inspira pela direita, retém tapando as duas narinas, solta pela esquerda, completando uma respiração.

Este Pranayama é utilizado para purificar e tonificar os NADIS (meridianos), os Chakras superiores e reequilibrar todo o organismo; ele promove um grande efeito restaurador e equilibrador do corpo e da mente. Procure praticá-lo observando os tempos de inspiração, retenção e exalação e, se possível, faça-o na proporção 1:3:3:!:3:3.
A Polarizada é um Pranayama altamente recomendado para quando se está estressado, ameaçado por enfermidades, quedas de energia, inquietação, insônia etc.
Segundo a tradição, quando as correntes energéticas se descompensam, a alternância das energias que ocorre através das narinas (é por isso que temos dois orifícios no nariz) fica alterada e passamos a respirar mais tempo por uma ou outra narina. Isso provoca um acúmulo energético que pode nos desequilibrar e fazer baixar o nosso sistema imunológico. Por exemplo: uma pessoa melancólica que respire demasiadamente pela narina esquerda, pode ter o sintoma aumentado a ponto de entrar em uma depressão profunda; já um indivíduo nervoso que respire mais pela narina direita, terá potencializada a sua agressividade, podendo até  tornar-se violento.
Logicamente tudo isso, quando ocorre, é de maneira sutil e está intimamente ligado a fatores físicos, mentais e até espirituais. Pessoas com depressão profunda ou violentamente agressivas podem ser momentaneamente auxiliadas pela prática do Pranayama, mas este não é suficiente como forma de cura. Nesses casos, deve-se procurar ajuda na terapia médica e psicológica sempre.
Faça 10 vezes esta respiração é só repita 40 ou 50 minutos depois, sempre devagar e nayuralmente sem superinspirar.
http://namasteparavoce.blogspot.com/

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

oração BÚFALO BRANCO

Eu ouço sua voz. Suas palavras são fortes
como um milhão de Búfalos galopando ao longe.

Suas palavras são: Paz, Amor e Vida.
Não mais discórdia e não mais brigas.

Ouça, meu povo: nós estamos ainda ligados
com a sagrada sabedoria que vive em nosso íntimo.

Como uma única nação nós viemos viver
para preencher os sonhos do que trazemos por dentro.

Por: Running Elk Woman - Shawnee/Lakota



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Rito de Harmonização com Nossos Ancestrais Femininos e Masculinos

Num lugar tranquilo, certifique-se que não vai ser interrompido, de preferência a noite, propõe-se olhar para as cavernas gêmeas que trazemos em nós, uma caverna tem em si toda nossa ancestralidade feminina, outra toda nossa ancestralidade masculina.

Abrir o círculo, posicionar as quatro energias dos quadrantes.
Sentir as quatro colunas de energia nos quatro cantos do círculo (terra, água fogo e ar) como vastas colunas do Elemento, vindo do Infinito e entrando até as profundezas da Terra e focar-se num ponto fixo ao centro do quadrado e do círculo.
Levar-se para outra realidade, como numa pirâmide, os quatro cantos me apóiam e sou o ponto que vai para o alto da pirâmide.
Ao chegar ao alto o poder do círculo, que realizou a quadratura nos quatro pilares de energia se manifestam me apoiando para que possa então sentir a energia da Deusa, a Fonte de onde tudo emana e para onde tudo volta.
Ela se manifesta como uma constante brisa que sopra trazendo fina e sutil energia.

Deixe que os atributos tranquilos da Deusa lhe impregnem o ser e permita te sentires o mais profundamente tu mesmo.
O que tens de mais singular, mais teu, aquilo que é mesmo tua essência, deixe que se apresente aqui.

Nesta energia sutil evocar a presença de seus antepassados masculinos, depois das antepadassadas femininas e se harmonizar com eles (ânima e ânimus)



"Eu vos chamo além do tempo e do espaço, na beirada desse círculo mágico, vós, todos meus antepassados masculinos.
Eu sou o(a) que está aqui agora.
Meus olhos são, por vezes, janelas por onde olham para a existência.
Mas meus braços e minhas mãos, meu coração e meus pés minha língua e meu destino me pertencem, sou o (a) novo(a), sou quem está aqui agora, ficarei sempre grato(a) por seus conselhos e ajuda em momentos de grande necessidade, mas me respeitem e permitam que eu construa sabia e livremente minha vida. "

"Eu vos chamo além do tempo e do espaço, na beirada desse círculo mágico, vós, todas minhas antepassadas femininas.
Eu sou o (a) que está aqui , agora.
Meus olhos são, por vezes, janelas por onde olham para a existência.
Mas meus braços e minhas mãos, meu coração e meus pés, minha língua e meu destino me pertencem, sou o (a) novo(a), sou quem está aqui agora, ficarei sempre grato(a) por seus conselhos e ajuda em momentos de grande necessidade, mas me respeitem e permitam que eu construa sabia e livremente minha vida" .
Se encerra o ritual pedindo que cada poder que ali se apresentou retorne de onde veio, que o equilíbrio entre os mundos se restabeleça e faça sua forma pessoal de fechar o círculo.
colaboração irmão Joran (fonte> http://wwwjaneladaalma.blogspot.com/2010_06_01_archive.html)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

GRUPO DE HOMENS

"sê tu o fogo que clareia os pensamentos e constrói o grande cinturão de força que nos une"integra conosco a busca pela consciência do cósmico cidadão universal e do homem na terra.


Estamos iniciando um grupo de união de homens, que anseia desenvolver o autoconhecimento e o fortalecimento do seu campo energético, a partir da troca de experiências e guiado por guardiões ancestrais que sem queimar, se faz fogo, aquece e revigora o grande pacto de ser força, ser forte brilho, ser guerreiro e ser luz.


Encontro semanal: toda quinta feira as 19.30h a partir de 07.07
rua samuel campelo, 326 (continuação da Telles Jr.) - Aflitos

AS 5 LEIS INDÍGENAS - AS 5 LEIS DO CÍRCULO



1 - O CÍRCULO (PAZ - SHANTI)
O CÍRCULO É PERFEITO.
O CÍRCULO É DEUS “EU SOU” MANIFESTADO NO MUNDO. TODOS SÃO IGUAIS E DE IGUAL PODER, COMO TODOS OS LADOS DO CÍRCULO SÃO IGUAIS.

2 - AMIZADE (VERDADE - SATHYA )
A AMIZADE VERDADEIRA É O RECONHECIMENTO DA ONIPRESENÇA, ONISCIENCIA E ONIPOTENCIA DA DIVINA PRESENÇA EU SOU NO OUTRO.

3 - LIDERANÇA (AÇÃO CORRETA - DHARMA)TODO PONTO DE VISTA É UM ÂNGULO SOBRE A VERDADE UNA, E ISSO DEVE SER RESPEITADO. NESTA LEI, NÃO EXISTE COMPETIÇÃO OU PREFERÊNCIAS ENTRE OS PARTCIPANTES.

4 - HARMONIA (AMOR - PREMA)
A PRIMEIRA PALAVRA DO CÍRCULO É HARMONIA, QUE É DEUS EM AÇÃO!
TODOS OS PARTICIPANTES SÃO HARMÔNICOS UNS COM OS OUTROS POR CAUSA DO AMOR INCONDICIONAL.

5 - O FLUXO (NÃO VIOLÊNCIA - AHIMSA)
RESPEITAR O DHARMA PROVENIENTE DE CADA CORAÇÃO
“EU SOU” DE CADA PARTICIPANTE. CADA UM É LIVRE PARA SEGUIR SEU PRÓPRIO FLUXO, RESPEITANDO A DECISÃO INICIAL DE UM SERVIÇO ESPECÍFICO.

domingo, 13 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

para além dos limites



Meu corpo não delimita minha dimensão
Nem o tamanho de minha existência
Representa apenas o palco
Onde apresento sem ensaios
A vida que trago comigo

A tua existência poderá ser a chave do meu caminho
A luz que me guiará para as descobertas necessárias

Ensina-me a ser
Revela-me que sou além de mim mesmo
Além dos limites do meu ego aprisionador

Mostra-me onde me encontro
E lá te encontrarei
E seremos livres na vivência do amor
Absolutamente pleno

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Os Cinco Preceitos


Pañca-sila

Estas regras básicas de treinamento são observadas pelos Budistas leigos, homens e mulheres. Os preceitos são freqüentemente recitados após a fórmula para tomar refúgio no Buda, no Dhamma e na Sangha




Panatipata veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me de matar seres vivos.
Adinnadana veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me de tomar o que não for dado.
Kamesu micchacara veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me de comportamento sexual impróprio.
Musavada veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me da linguagem incorreta.
Suramerayamajja pamadatthana veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me do vinho, álcool e outros embriagantes que causam a negligência.

Ensinamentos Búdicos

Todas as coisas compostas são impermanentes,
Todas as coisas compostas são insatisfatórias,
Todas as constituições da natureza são insubstanciais -
Tão logo alguém vê isto com sabedoria,
Então do sofrimento ele se enfastia;
Este é o caminho da Purificação.
Dhammapada (277-279)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Lonjong - A Alquimia do Sofrimento



Histórico:
O autor do texto dos Oito Versos do Treinamento da Mente é um geshe Kadampa chamado Langri Thangpa (Dorje Senge) que viveu na segunda metade do século XI no Tibete. Seu nome de Fato era Dorje Sengue, porém todos o chamavam de Langri Thangpa fazendo alusão ao local onde nascera. Ele foi discípulo de Geshe Potowa, que era aluno de Drong Tongpa. Este último era discípulo de Atisha, que recebeu o ensinamento de um mestre da Indonésia chamado Serlingpa. Langri Thangpa foi uma emanação do Buda Amitabha.

Estes ensinamentos são muito poderosos e podem ser facilmente mal interpretados. É difícil praticá-los sem que haja uma forte motivação. Para que uma pessoa se sinta inclinada a praticar o treino da mente é preciso que tenha uma forte aversão à mente que estima mais a si mesma do que ao outros.

Os oito versos contêm a instrução essencial para gerar a mente convencional e a mente suprema da bodhichitta apresentada de forma poderosa e direta. Mais tarde um discípulo de Geshe Langri Thangpa, chamado Geshe Chekawa, escreveu um extenso comentário ao texto original intitulado "Os Sete Pontos do Treino da Mente". Não é um comentário linha por linha, mas uma elaboração dos pontos essenciais do Treino da Mente. Geshe Chekawa sintetiza os oito versos em sete e nos dá dicas para aplicar os ensinamentos no dia-a-dia.

Originariamente, quando Buddha iniciou seu caminho do Dharma, foi previsto que
seu Dharma sobreviria por 10 períodos de 500 anos, ou seja, por cinco mil anos. A cada 500 anos haveria uma espécie de geração mais importante. Grosso modo, estamos atravessando esses periodos e indo cada vez mais para baixo. Os Santos Lamas falam que a humanidade esta criando um carma tão negativo que a pesar dos ensinamentos de Buddha estarem predestinados a durar cinco mil anos, eles pouco podem fazer para nos ajudar na sua fase final.

Ao meditar sobre este tema, possivelmente apareça algum tipo de depressão. Porém, constataremos que nós mesmos temos muitos problemas. Nossa atitude natural frente a esta descoberta é de desânimo. É assim que costumamos reagir diante dos diversos problemas que encontramos na vida. "Como posso praticar o Dharma se estou doente, ou com problemas financeiros, ou com problemas de relacionamento." Geralmente, pensamos que os problemas são incompatíveis com o treino da calma e do dharma. Erramos ao pensar que primeiro teríamos que resolver os problemas e depois treinar o dharma. O praticante do Treino da Mente pensa, então, de maneira oposta. Seu principal lema é: "Transformar Circunstâncias Adversas no Caminho para a Iluminação", ou seja, converter problemas em benefícios. Temos aí uma característica essencial e incomum do Treino da Mente.

É como o Tântra. O Lojong é uma passo para o Tântra. O essencial é: o que é má notícia para as outras pessoas, é uma boa notícia para o praticante do Lojong. Quanto mais "infeliz" estiver o praticante, mais forte será a sua prática.
As escrituras comparam o praticante do Treino da mente a um pavão. O Pavão é tido, no Tibete, como um animal que come veneno. O praticante de Lojong é como um pavão: aquilo que para a maioria das pessoas - vagando neste mundo que mais parece uma floresta de plantas venenosas com ilusões e sofrimentos a espreita por todos os lados - seria sofrimento e dor, é para ele comida, alimento para progredir no caminho
da iluminação.

É remédio para a mente. Mais do que ficar imunes aos problemas, nós os transformamos em vantagens para que tenham efeitos de cura sobre nossa mente. Isto é a alquimia que está implícita no treino da mente.

Características do Lojong:
- purifica o carma negativo (dos três tempos) imediatamente;
- seus problemas desta vida desaparecem;
- obtém-se felicidade mental muito rápido;
- a mente se torna pacífica1, tranqüila e leve, o que é a base para tornar-se um Buda no futuro.
"O treino da mente é como um dorje, o sol e a árvore da cura. Quando as cinco impurezas estiverem florescendo, devemos transformá-las no caminho para alcançar a iluminação."

(fonte: http://www.jardimdharma.org.br)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

oração da manhã



Senhor, no silêncio desta prece ,venho pedir te a paz, a sabedoria , e a força.
Quero sempre olhar o mundo, com olhos cheio de amor. Quero ser paciente, compreensivo e prudente. Quero ver além das aparências, teus filhos, como vós mesmo os vê, e assim Senhor ver somente o bem, em cada um deles. Fecha meus ouvidos a todas as calúnias. Guarda minha língua de todas as maldades, para que só de bênçãos se encha meu coração. Que eu seja tão bom e alegre, que todos aqueles que se aproximarem de mim, sintam a Tua Presença. Reveste-me de tua bondade Senhor, para que no decorrer deste dia, eu te revele a todos.
Que assim seja !
(mensagem enviada por uma amiga)

sábado, 3 de julho de 2010

Milho de Pipoca

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser quem devem ser.

O milho da pipoca não é o que deve ser.

Ele dever ser aquilo que acontece depois do estouro.

O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.

Pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa.

Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.

Assim acontece com a gente.

As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas.

Só que elas não percebem.

Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos.

Dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o Pai , ficar doente, perder o emprego, ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão - sofrimentos cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio.

Apagar o fogo.

Sem fogo o sofrimento diminui.

E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesmo.

Ela não pode imaginar destino diferente.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.

Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: PUM! - e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom mas ainda temos o piruá que é o milho de pipoca que se recusa estourar.

São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar.

Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A sua presunção e o medo são a dura casca de milho que não estoura.

O destino delas é triste.

Ficarão duras a vida inteira.

Não vão se transformar na flor branca e macia.

Não vão dar alegria para ninguém.

Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os torreiros que não servem para nada.

Seu destino é o lixo...


Do livro "O Amor que acende a lua" Editora Papiros

sábado, 19 de junho de 2010

Eros, Psiquê e o Feminino


Era uma vez um rei que tinha três filhas. Duas eram lindas, mais a mais nova era muito, muito mais bonita. Dizia-se até que Afrodite – a deusa da beleza – não era tão bonita quanto Psiquê (esse era seu nome). Os templos de Afrodite andavam vazios porque as pessoas, principalmente os homens, passaram a cultuar aquela princesa maravilhosa.

Afrodite ficou com ciúme e pediu para seu filho, Eros, preparar uma vingança. Ela queria que Psiquê se apaixonasse por um monstro horrível. Só que Eros também acabou sendo atingido pelos encantos da menina. Ele ficou tão maravilhado ao ver Psiquê que não conseguiu cumprir a ordem da mãe.

O estranho é que todos aqueles homens que ficavam enfeitiçados com sua beleza não se aproximavam e nem tentavam namorá-la. As duas irmãs, que perto da caçula não tinham a menor graça, logo arranjaram pretendentes e cada uma se casou com um rei. A família ficou preocupada com a solidão de Psiquê. Então, um dia, o pai resolveu perguntar ao oráculo de Apolo o que deveria fazer para a menina arranjar um marido. O que ele não sabia é que Eros já havia pedido a Apolo para ajudá-lo a cumprir aos planos de sua mãe. A resposta que o rei levou para casa o deixou muito mais preocupado do que já estava: o deus falou que Psiquê deveria ser vestida de luto e abandonada no alto de uma montanha, onde um monstro iria buscá-la para fazer dela sua esposa.

Embora muito triste, a família cumpriu essas determinações e Psiquê foi deixada na montanha. Sozinha e desesperada, ela começou a chorar. Mas, de repente, surgiu uma brisa suave que a levou flutuando até um vale cheio de flores, onde havia um palácio maravilhoso, com pilares de ouro, paredes de prata e chão de pedras preciosas.

Ao passar pela porta ouviu vozes que diziam assim: “Entre, tome um banho e descanse. Daqui a pouco será servido o jantar. Essa casa é sua e nós seremos seus servos. Faremos tudo o que a senhora desejar”. Ela ficou surpresa. Esperava algo terrível, um destino pior que a morte e agora era dona de um palácio encantado. Só uma coisa a incomodava: ela estava completamente sozinha. Aquelas vozes eram só vozes, vinham do ar.

A solidão terminou à noite, na escuridão, quando o marido chegou. E a presença dele era tão deliciosa que Psiquê, embora não o visse, tinha certeza de que não se tratava de nenhum monstro horroroso.

A partir de então sua vida ficou assim: luxo, solidão e vozes que faziam suas vontades durante o dia e, à noite, amor. Acontece que a proibição de ver o rosto do marido a intrigava. E a inquietação aumentou mais ainda quando o misterioso companheiro avisou que ela não deveria encontrar sua família nunca mais. Caso contrário, coisas terríveis iam começar a acontecer.

Ela não se conformou com isso e, na noite seguinte, implorou a permissão para ver pelo menos as irmãs. Contrariado, mas com pena da esposa, ele acabou concordando. Assim, durante o dia, quando ele estava longe, as irmãs foram trazidas da montanha pela brisa e comeram um banquete no palácio.

Só que o marido estava certo, a alegria que as duas sentiram pelo reencontro logo se transformou em inveja e elas voltaram para casa pensando em um jeito de acabar com a sorte da irmã. Nessa mesma noite, no palácio, aconteceu uma discussão. O marido pediu para Psiquê não receber mais a visita das irmãs e ela, que não tinha percebido seus olhares maldosos, se rebelou, já estava proibida de ver o rosto dele e agora ele queria impedi-la de ver até mesmo as irmãs? Novamente, ele acabou cedendo e no dia seguinte as pérfidas foram convidadas para ir ao palácio de novo. Mas dessa vez elas apareceram com um plano já arquitetado.

Elas aconselharam Psiquê a assassinar o marido. À noite ela teria que esconder uma faca e uma lamparina de óleo ao lado da cama para matá-lo durante o sono.

Psiquê caiu na armadilha. Mas, quando acendeu a lamparina, viu que estava ao lado do próprio Eros, o deus do amor, a figura masculina mais bonita que havia existido. Ela estremeceu, a faca escorregou da sua mão, a lamparina entornou e uma gota de óleo fervente caiu no ombro dele, que despertou, sentiu-se traído, virou as costas, e foi embora. Disse: “Não há amor onde não há confiança”.

Psiquê ficou desesperada e resolveu empregar todas as suas forças para recuperar o amor de Eros, que, a essa altura, estava na casa da mãe se recuperando do ferimento no ombro. Ela passava o tempo todo pedindo aos deuses para acalmar a fúria de Afrodite, sem obter resultado. Resolveu então ir se oferecer à sogra como serva, dizendo que faria qualquer coisa por Eros.

Ao ouvir isso, Afrodite gargalhou e respondeu que, para recuperar o amor dele, ela teria que passar por uma prova. Em seguida, pegou uma grande quantidade de trigo, milho, papoula e muitos outros grãos e misturou. Até o fim do dia, Psiquê teria que separar tudo aquilo (DICERNIMENTO)

Era impossível e ela já estava convencida de seu fracasso quando centenas de formigas resolveram ajudá-la e fizeram todo o trabalho.

Surpresa e nervosa por ver aquela tarefa cumprida, a deusa fez um pedido ainda mais difícil: queria que Psiquê trouxesse um pouco de lã de ouro de umas ovelhas ferozes. Percebendo que ia ser trucidada, ela já estava pensando em se afogar no rio quando foi aconselhada por um caniço (uma planta parecida com um bambu) a esperar o sol se pôr e as ovelhas partirem para recolher a lã que ficasse presa nos arbustos. Deu certo, mas no dia seguinte uma nova missão a esperava. (CRIATIVIDADE)

Agora Psiquê teria que recolher em um jarro de cristal um pouco da água negra que saía de uma nascente que ficava no alto de uns penhascos. Com o jarro na mão, ela foi caminhando em direção aos rochedos, mas logo se deu conta de que escalar aquilo seria o seu fim. Mais uma vez, conseguiu uma ajuda inesperada: uma águia apareceu, tirou o jarro de suas mãos e logo voltou com ele bem cheio de água negra. (VISÃO SISTÊMICA)

Acontece que a pior tarefa ainda estava por vir. Afrodite dessa vez pediu a Psiquê que fosse até o inferno e trouxesse para ela uma caixinha com a beleza imortal. (FOCO). Desta vez, uma torre lhe deu orientações de como deveria agir, e, assim, ela conseguiu trazer a encomenda.

Tudo já estava próximo do fim quando veio a tentação de pegar um pouco da beleza imortal para tornar-se mais encantadora para Eros. Ela abriu a caixa e dali saiu um sono profundo, que em poucos segundos a fez tombar adormecida.

A história acabaria assim se o amor não fosse correspondido. Por sorte Eros também estava apaixonado e desesperado. Ele tinha ido pedir a Zeus, o deus dos deuses, que fizesse sua mãe parar com aquilo para que eles pudessem ficar juntos.

Zeus então reuniu a assembléia dos deuses (que incluía Afrodite) e anunciou que Eros e Psiquê iriam se casar no Olimpo e ela se tornaria uma deusa. Afrodite aceitou porque, percebendo que a nora iria viver no céu, ocupada com o marido e os filhos, os homens voltariam a cultuá-la.

Eros e Psiquê tiveram uma filha chamada Volúpia e, é claro, viveram felizes para sempre.

Os deuses da mitologia grega costumam ter dois nomes, um grego e outro romano. Assim, Eros é o nome grego do Cupido e sua tradução para o português é Amor. Palavras com erótico e erotismo vem daí. Afrodite e Vênus também são a mesma deusa. Psiquê só tem esse nome que, em grego, significa alma. Psíquico, psiquiatria e psicologia nasceram dessa raiz. O mito de Eros e Psiquê é a história da ligação entre o amor e a alma.

PSIQUÊ foi a primeira mortal que se relacionou intimamente com um Deus e conseguiu sobreviver, transformar-se e ainda transmutar a prórpia divindade, Afrodite também sai transformada, Eros amadurecido e o Olimpo todo comemora esse momento de vitória e comunhão entre Deuses e Mortais.

A Impermanência


Entrevista de Lama Tsering Everest concedida ao site Vya Estelar

O que é a impermanência?

Encare sua vida como se fosse um banco no parque, em uma tarde de clima ameno. Você vai até lá passar algumas horas, sentado, aproveitando tudo ao máximo: a brisa fresca, os pássaros cantando, as borboletas, o sol batendo no rosto. Tudo aquilo dura pouco tempo e vai chegar ao fim. Por isso, você deve aproveitar o momento e criar boas condições. Você não deve se apegar ao banco. Não tente colocar uma etiqueta nele com o seu nome, querendo mantê-lo para você! Isso vai impedi-lo de sentir o prazer e a liberdade de estar lá, simplesmente sentado. E se alguém se sentar com você, seja gentil, tratando-a com amor e compaixão. Não brigue com esta pessoa. Seu tempo é muito curto. Vocês estão ali apenas de passagem. Ao lembrarmos de que tudo na vida é impermanente e chega ao fim, podemos ser generosos com ela, sabendo que provavelmente ela nunca pensa no fato de que terá que deixar o banco em breve, assim como você. Todos nós queremos manter as coisas e não conseguimos. Temos que ter compaixão por elas, e por nós mesmos. Compreender a impermanência nos faz ricos: temos tudo neste momento e podemos ser generosos, abertos, decididos a fazer o que pudermos para beneficiar a todos com o nosso amor, sem medo de perder.

quarta-feira, 31 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

Repousar no Espaço da Consciência Plena

Ainda em conexão com o que foi abordado nos encontros anteriores, cabenos lembrar da necessidade de repousar naquilo que se apresenta, invocando para si a tomada de consciência plena através de todos os canais de aprendizados possíveis.

O "redispertar" de conteúdos adormecidos pelo caminho do esquecimento e da ignorância surgirá no espaço de um instante sempre que eu me colocar no repouso medidativo com presença, com clareza e com disponibilidade para receber de forma manifesta e não obscura, aquilo que eu posso e preciso compreender.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O Eremita IX


Fidelidade a si mesmo e sabedoria.

Um homem barbado, recurvado, de idade avançada, segura em sua mão direita uma lanterna parcialmente coberta por uma capa, onde representa o conhecimento da ciência oculta. Ele se apoia no bordão (bastão) da prudência, que o acompanha em sua busca.

O Ermitão mantém a lanterna bem perto dos olhos para se orientar melhor, mostrando a luz da inteligência e da sabedoria, (esta lamparina também significa a luz da verdade). Significa também que a luz atinge o passado, o presente e o futuro. O tom escuro de seu manto simboliza a austeridade.

Ele segue sua viagem através do tempo como um solitário, tendo como único consolo a sabedoria, que as vezes, é um penoso fardo para ele. Este arcano se refere à acumulação de conhecimentos e está disposto a ouvir e ajudar os que o procuram. Representa o valor do conhecimento adquirido à custa de trabalho ininterrupto, que apenas mentes privilegiadas conseguem desenvolver.

O Arcano da Consciência, do Iniciado
(Compilação de Constantino K. Riemma)


Um homem, de pé, tem na mão esquerda um bastão que lhe serve de apoio, enquanto que com a direita levanta uma lanterna até a altura do rosto. Está representado de três quartos, com o rosto voltado para a esquerda. Veste uma grande túnica e um manto azul com o forro amarelo. Seu capucho, caído sobre as costas, parece continuar a túnica e é arrematado por uma borla amarela.
A lâmpada, aparentemente hexagonal, tem apenas três de seus lados visíveis, sendo o central vermelho e os restantes amarelos.
O fundo da gravura é incolor, e o chão de um amarelo estriado de listas negras, muito semelhante ao reverso do manto.

segunda-feira, 8 de março de 2010

ensinamento búdico

Somos o que pensamos.
Tudo o que somos surge com nossos pensamentos.
Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

AMOR DE ÍNDIO - Beto Guedes

A música Amor de Índio foi trabalhada em nossos último encontro e veio como uma oração sagrada, fazendo brotar sentimentos límpidos e perfumados dentro de cada participante presente.

AMOR DE ÍNDIO

Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar

Tudo, viver a teu lado
Com o arco da promessa
No azul pintado pra durar
Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo

Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luza do teu suor

Lembra que o sol é sagrado
E alimenta de ouro horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir teu calor e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado, sim.

sábado, 30 de janeiro de 2010

QUATRO NOBRES VERDADES E O CAMINHO ÓCTUPLO



Em nosso primeiro encontro de 2010, iniciamos os trabalhos com um exercício de meditação e em seguida, propusemos uma vivência em trios, onde cada membro do trio deveriam escolher uma pessoa pra representar seu "eu" interior e a outra represetar saeu "eu" exterior. O "eu" exterior, representando o eu social (na dimensão escolhida pelo participante, podendo ser esta uma específica ou um conjunt delas) e o "eu" interior, representando a mais singular representação de sua força interna.
O resultado foi surpreendente e os paricipantes puderam falar sobre a experiência. Cada trio fez sua leitura sobre o que vivenciou e como isso pode revelar algo para si.
Para o próximo encontro, serão trabalhados conteúdos não explorados nesta vivência.

AS QUATRO NOBRE VERDADES

As Quatro Nobres Verdades foram compreendidas pelo Buda em sua iluminação. Para erradicar a ignorância, que é a fonte de todo o sofrimento, é necessário entender as Quatro Nobres Verdades, caminhar pelo Nobre Caminho Óctuplo e praticar as Seis Perfeições (Paramitas).

1. A Verdade do Sofrimento.

A vida está sujeita a todos os tipos de sofrimento, sendo os mais básicos nascimento, envelhecimento, doença e morte. Ninguém está isento deles.

2. A Verdade da Causa do Sofrimento.

A ignorância leva ao desejo e à ganância, que, inevitavelmente, resultam em sofrimento. A ganância produz renascimento, acompanhado de apego passional durante a vida, e é a ganância por prazer, fama ou posses materiais que causam grande insatisfação com a vida.

3. A Verdade da Cessação do Sofrimento.

A cessação do sofrimento advém da eliminação total da ignorância e do desapego à ganância e aos desejos, alcançando um estado de suprema bem-aventurança ou nirvana, onde todos os sofrimentos são extintos.

4. O Caminho que leva à Cessação do Sofrimento.

O caminho que leva à cessação do sofrimento é o Nobre Caminho Óctuplo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

letra de música de trabalho

Mudanças
>> Vanusa

HOJE EU VOU MUDAR,
VASCULHAR MINHAS GAVETAS
JOGAR FORA SENTIMENTOS
E RESSENTIMENTOS TOLOS.

FAZER LIMPEZA NO ARMÁRIO,
RETIRAR TRAÇAS E TEIAS
E ANGÚSTIAS DA MINHA MENTE.
PARAR DE SOFRER
POR COISAS TÃO PEQUENINAS.
DEIXAR DE SER MENINA PRA SER MULHER.

HOJE EU VOU MUDAR
POR NA BALANÇA A CORAGEM
ME ENTREGAR NO QUE ACREDITO
PARA SER O QUE SOU SEM MEDO.
DANÇAR E CANTAR POR HÁBITO
E NÃO TER CANTOS ESCUROS
PRA GUARDAR OS MEUS SEGREDOS.
PARAR DE DIZER
NÃO TENHO TEMPO PRA VIDA
QUE GRITA DENTRO DE MIM ME LIBERTAR...

=declamado=
(HOJE EU VOU MUDAR
SAIR DE DENTRO DE MIM E NÃO USAR SOMENTE O CORAÇÃO,
PARAR DE CONTAR OS FRACASSOS,
SOLTAR OS LAÇOS E NÃO PERDER AS AMARRAS DA RAZÃO,
VOAR LIVRE COM TODOS OS MEUS DEFEITOS
PRA QUE EU POSSA LIBERTAR OS MEUS DIREITOS
E NÃO COBRAR DESSA VIDA NEM RUMOS E NEM DECISÕES.
HOJE EU PRECISO E VOU MUDAR.
DIVIDIR NO TEMPO E SOMAR NO VENTO
TODAS AS COISAS QUE UM DIA SONHEI CONQUISTAR,
PORQUE SOU MULHER COMO QUALQUER UMA,
COM DÚVIDAS E SOLUÇÕES COM ERROS E ACERTOS,
AMORES E SABORES,
SUAVE COMO A GAIVOTA E FELINA COMO A LEOA,
TRANQUILA E PACIFICADORA
MAIS AO MESMO TEMPO IRREVERENTE E REVOLUCIONÁRIA,
FELIZ E INFELIZ, REALISTA E SONHADORA,
SUBMISSA POR CONDIÇÃO MAS INDEPENDENTE POR OPINIÃO,
PORQUE SOU MULHER
COM TODAS AS INCOERÊNCIAS QUE FAZEM DE NÓS O FORTE SEXO FRACO.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

RODA DA VIDA E OS CINCO VENENOS DA MENTE

Segundo a tradição iogue, particularmente a tibetana, os fatores destrutivos da paz, ou "venenos", são ao todo cinco:




Indiferença : caracteriza-se pela frieza emocional diante do sofrimento alheio.


Apego : memória de prazer que leva a um sentimento de posse de objeto, pessoa ou idéia. Escraviza o sujeito porque molda seus comportamentos; ele faz tudo para manter o controle sobre o objeto, por medo de perdê-lo.


Cólera : trata-se de uma espécie de paixão às avessas. Explosão de energias negativas, que impedem a harmonia corporal e espiritual.


Ciúme : conseqüência do sentimento de apego que se manifesta quando o sujeito se sente na iminência de perder o objeto que julga possuir.


Orgulho : como a indiferença, implica uma frieza emocional em face da dor alheia. Sua característica básica consiste no fato de ser causado por um sentimento de auto-suficiência, uma espécie de paixão narcisista ou amor por si mesmo. Simultaneamente há a sensação de superioridade sobre os outros

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Roda da Vida e os Seis Reinos


RODA DA VIDA

Os seis reinos são ambientes mentais correspondentes às seis emoções perturbadoras que nos conduzem ao sofrimento. Ao estudá-los vamos perceber como eles se manifestam em nossa vida, sua virtualidade e as possibilidades de transcendê-los.” - Lama Samten


A Roda da Vida (sânsc. Bhavachakra), também conhecida com a Roda da Existência, Roda do Devir e do Vir-a-ser, foi criada pela extinta escola Sarvastivada, precursora do buddhismo Mahayana. Este diagrama geralmente é encontrado nas portas de entrada dos monastérios tibetanos.

Suas ilustrações representam simbolicamente a os doze elos da existência interdependente, os seis reinos da existência cíclica e os três venenos da mente.A assustadora figura que segura a roda é Yama, o demônio da morte da mitologia indiana. Aqui, sua terrível presença simboliza a impermanência; nenhum ser vivo pode escapar de suas garras.

Entretanto, o Buddha está flutuando no céu e apontando para a lua cheia; isto representa que os seus ensinamentos apontam o caminho para a liberação.
A parte principal da roda é dividida em seis partes, representando os seis reinos da existência cíclica (sânsc. samsara).
Na parte de baixo, estão os três reinos inferiores:
• seres dos infernos (sânsc. naraka, nairayika);
• fantasmas famintos (ou espíritos carentes, sânsc. preta);
• animais (sânsc. tiryak, tiryagyona).
Na parte de cima, estão os três reinos superiores:
• deuses (sânsc. deva);
• semideuses (ou antideuses, deuses invejosos, demônios covardes, titãs, sânsc. asura);
• humanos (sânsc. manushya).


O reino dos deuses Despreocupados com questões terrenas, eles desfrutam do mais puro prazer. Ao não reconhecer a interdependência como a força do universo, desenvolve a ignorância de pensar que existe de modo independente. Isto é, está além e aquém da força da interdependência dos fenômenos. Esta forma-pensamento da esfera dos deuses está contaminada pelo orgulho de se achar (ilusoriamente) capaz de tudo. Neste sentido, quando uma pessoa está tomada pelo padrão psicológico da esfera dos deuses, crê que tem poder e, na maioria das vezes, dinheiro suficiente para merecer tudo que deseja. Acha natural ter direito à boa vida. Por isso, não se identificam com quem sofre. Talvez até pensem: Se alguém está sofrendo é problema dele, afinal não se cuidou... Os problemas do mundo não são meus. Eu vivo a minha vida.

o reino dos semi-deuses, Os semi-deuses são aqueles que se sentem mais fortes diante dos fracos e, mais fracos diante dos fortes. Por isso estão movidos sempre por uma força destrutiva. Querem saber sempre mais que os outros. Ao perceberem que alguém sabe mais do que eles procuram logo colocá-lo numa situação constrangedora para que possam encontrar uma forma de depreciá-lo.Neste sentido, a visão psicológica do reino dos semi-deuses está contaminada pela suspeita que desencadeia um sentimento de paranóia crescente. Devido ao medo de perder o reconhecimento social, o poder e a fama, desconfiam de tudo e de todos. pela inveja e pelos ciúmes;

o reino dos humanos, O reino humano é marcado pelo desejo da conquista e domínio ilimitados: uma tentativa constante de evitar a dor da perda. Como seres humanos, pretendemos ter a sensação de posse e controle absoluto. No entanto, a dor do nascimento, da velhice, da doença e da morte é inevitável. Não poder controlá-la nos deixa indignados e frustrados;
o reino dos animais, A visão kármica do reino animal é marcada pelo medo constante diante da luta pela sobrevivência. Enquanto seres humanos, vivenciamos este sofrimento de confusão e paranóia todas as vezes em que nosso senso de segurança é ameaçado. A imaginação torna-se ativa: a irrealidade ganha força e presença. Diante do imprevisto ameaçador, tornamo-nos hipersensíveis ao mundo e, como um mecanismo instintivo de defesa, nos contraímos física e emocionalmente. O medo nos rouba a alma e nos deixa ignorantes.;

o reino dos fantasmas famintos, habitado por seres que possuem um apetite insaciável, e por isso estão continuamente lamentando a falta de algo que lhes traria mais satisfação. Seus estômagos são grandes e estendidos, suas gargantas são muito estreitas e suas bocas são tão pequenas quanto uma cabeça de alfinete. Ou seja, a sua fome é enorme, mas suas condições de se alimentar são mínimas. O padrão emocional deste reino está relacionado com a ganância: a necessidade incontrolável de obter posses e muita riqueza. A ganância é desmedida. Em realidade, queremos mais do que necessitamos!

o reino do infernos O reino dos Infernos, segundo a psicologia budista, pode ser quente ou frio. Nos infernos quentes estão aqueles que vivenciam os padrões mentais gerados por raiva violenta, enquanto que nos infernos frios estão as mentes que ficaram presas ao egoísmo e ao orgulho.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sankalpa: colocando em prática seu dharma pessoal

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for o teu desejo, assim será tua vontade.
O que for a tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.
Brihadáranyaka Upanishad

Sankalpa significa resolução . É uma frase curta, concisa, clara e altamente evocativa. Tem o objetivo de potencializar algum aspecto positivo da personalidade, em nível subconsciente.
O sankalpa penetra no subconsciente, fortalecendo a estrutura da mente e despertando as forças latentes que facilitarão a realização dos nossos objetivos. Consiste em ativar as qualidades positivas que existem dentro de todos nós, mas que permanecem bloqueadas no subconsciente. Isso dará uma direção mais adequada à nossa existência.

É preciso fazer um auto-exame para identificar nossa principal carência e evocar vividamente aquilo que queremos atualizar e melhorar. Embora o sankalpa se faça mentalmente, ele começa no coração.

É uma frase curta, mas carregada de significação. Deve manter-se por dez a quinze sessões sucessivas de meditação ou de yoganidrá, e repetir-se pelo menos três vezes ao iniciar e três ao finalizar a prática. Devem ser poucas palavras, e sempre as mesmas , para fixá-las no pensamento: uma frase curta, do gênero "desperto a minha kundaliní", ou "lembro sempre que precisar". Deve ser positivo — por exemplo, "estou saudável" ao invés de "não estou doente". Deve conjugar-se sempre no presente. Se você pensar no futuro, nunca vai conseguir o seu sankalpa, porque a mente subconsciente só entende o presente .

Como você deve estabelecer o seu sankalpa em função da sua necessidade, é preciso em primeiro lugar ver qual é essa necessidade. Para ter isso claro, nada melhor do que uma boa auto-análise, profunda e sincera , que sirva para identificar os aspectos mais marcantes da própria personalidade e detectar os erros mais graves cometidos nos últimos tempos. Feito isso, o sankalpa se estabelece com base nas atitudes opostas àquelas que se precisa eliminar. O sankalpa pode trabalhar nos níveis físico, vital, emocional ou mental, dependendo da sua necessidade.

Alguns exemplos de sankalpa :

1. "confio em mim";
2. "harmonia física e mental";
3. "o sucesso me acompanha em todos os empreendimentos";
4. "desenvolvo o meu potencial espiritual".

Repita o sankalpa com vontade, fé, sentimento pleno e consciência .

No final do dia, é bom olhar para o dia que passou para refletir sobre seus desafios. Cada erro é uma lição, cada conquista um aprofundamento do entendimento.

(material enviado pela guerreira Feuza Serrano)

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Vivência Terapêutica no Vale do Catimbau







RETIRO PARA O VALE DO CATIMBAU
Estamos iniciando uma lista de pessoas interessadas em participar de uma vivência terapêutica através de ensinamentos da psicologia tibetana e do budismo, com trilhas guiadas ao Vale do Catimbau (http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=573838).
Inicialmente estamos apenas fazendo a divulgação do propósito e pedindo para aqueles que tiverem interesse em participar, que enviem seu nome para montarmos uma lista de pessoas. Pretendemos trabalhar com um número entre 10 e 20 participantes.

HOSPEDAGEM: Casa de nativos
DATA: a confirmar - com previsão acontecer entre final de setembro e início de outubro
DIAS: noite da sexta até a tarde do domingo
INSCRIÇÃO: R$ 150,00 (valor inclui 6 refeiçoes, hospedagem, trilhas, guias e vivências) - forma de pagamento pode ser negociada com os instrutores.
FACILITADORES: Aldemy Fernandes e Eliane Lucena

Interessados devem enviar email para aldemy@cpqam.fiocruz.br ou aldemy@yahoo.com
contato: 81. 3453 3440

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O SAMSARA

Samsara
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

A Wikipédia possui o
Portal do Budismo
Samsara (sânscrito-devanagari: संसार: , perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos.
Na maioria das tradições filosóficas da Índia, incluindo o Hinduísmo, o Budismo e o Jainismo, o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural. Esses sistemas diferem, entretanto, na terminologia com que descrevem o processo e na forma como o interpretam. A maioria das tradições vê o Samsara de forma negativa, uma condição a ser superada. Por exemplo, em algumas linhas do Budismo, assim como na escola Advaita de Vedanta hindu, o Samsara é visto como a ignorância do verdadeiro eu, Brahman, e sua alma é levada a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal.
Já algumas adaptações dessas tradições identificam o Samsara (ou sa sâra, lit. "seu caminho") como uma simples metáfora.

vértices do triângulo


Êis aqui uma representação da Roda da Vida, onde podemos observar os diversos sistemas vibratórios e suas representações energéticas.
Aqui podemos comtemplar os grandes ensinamentos da proteção do ego e do coração ferido; os três senhores; as quatro montanhas; o fluxo da roda da vida girando e a consciência observadora, desvinculada e descomprometida com os enredos aprisionantes do mundo samsárico.
A verdadeira consciência não está sujeita aos vínculos; as condições da forma; as confusões da mente-física. Em verdade, a consciência plena está no campo do observador cósmico. Enquanto a mente-física cuida do "eu" egóico aprisionado à idéia do não sofrimento; a consciência plena está livre de tudo isso. Não está contida no "eu", mas é em si, o verdadeiro "eu" universal. A grande sabedoria mãe.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

roda dos 7 raios


espaço para divulgação dos eventos, atividades, registros importantes do grupo de crescimento Passos do Guerreiro e todos os irmãos de caminhada.