quarta-feira, 18 de novembro de 2009

letra de música de trabalho

Mudanças
>> Vanusa

HOJE EU VOU MUDAR,
VASCULHAR MINHAS GAVETAS
JOGAR FORA SENTIMENTOS
E RESSENTIMENTOS TOLOS.

FAZER LIMPEZA NO ARMÁRIO,
RETIRAR TRAÇAS E TEIAS
E ANGÚSTIAS DA MINHA MENTE.
PARAR DE SOFRER
POR COISAS TÃO PEQUENINAS.
DEIXAR DE SER MENINA PRA SER MULHER.

HOJE EU VOU MUDAR
POR NA BALANÇA A CORAGEM
ME ENTREGAR NO QUE ACREDITO
PARA SER O QUE SOU SEM MEDO.
DANÇAR E CANTAR POR HÁBITO
E NÃO TER CANTOS ESCUROS
PRA GUARDAR OS MEUS SEGREDOS.
PARAR DE DIZER
NÃO TENHO TEMPO PRA VIDA
QUE GRITA DENTRO DE MIM ME LIBERTAR...

=declamado=
(HOJE EU VOU MUDAR
SAIR DE DENTRO DE MIM E NÃO USAR SOMENTE O CORAÇÃO,
PARAR DE CONTAR OS FRACASSOS,
SOLTAR OS LAÇOS E NÃO PERDER AS AMARRAS DA RAZÃO,
VOAR LIVRE COM TODOS OS MEUS DEFEITOS
PRA QUE EU POSSA LIBERTAR OS MEUS DIREITOS
E NÃO COBRAR DESSA VIDA NEM RUMOS E NEM DECISÕES.
HOJE EU PRECISO E VOU MUDAR.
DIVIDIR NO TEMPO E SOMAR NO VENTO
TODAS AS COISAS QUE UM DIA SONHEI CONQUISTAR,
PORQUE SOU MULHER COMO QUALQUER UMA,
COM DÚVIDAS E SOLUÇÕES COM ERROS E ACERTOS,
AMORES E SABORES,
SUAVE COMO A GAIVOTA E FELINA COMO A LEOA,
TRANQUILA E PACIFICADORA
MAIS AO MESMO TEMPO IRREVERENTE E REVOLUCIONÁRIA,
FELIZ E INFELIZ, REALISTA E SONHADORA,
SUBMISSA POR CONDIÇÃO MAS INDEPENDENTE POR OPINIÃO,
PORQUE SOU MULHER
COM TODAS AS INCOERÊNCIAS QUE FAZEM DE NÓS O FORTE SEXO FRACO.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

RODA DA VIDA E OS CINCO VENENOS DA MENTE

Segundo a tradição iogue, particularmente a tibetana, os fatores destrutivos da paz, ou "venenos", são ao todo cinco:




Indiferença : caracteriza-se pela frieza emocional diante do sofrimento alheio.


Apego : memória de prazer que leva a um sentimento de posse de objeto, pessoa ou idéia. Escraviza o sujeito porque molda seus comportamentos; ele faz tudo para manter o controle sobre o objeto, por medo de perdê-lo.


Cólera : trata-se de uma espécie de paixão às avessas. Explosão de energias negativas, que impedem a harmonia corporal e espiritual.


Ciúme : conseqüência do sentimento de apego que se manifesta quando o sujeito se sente na iminência de perder o objeto que julga possuir.


Orgulho : como a indiferença, implica uma frieza emocional em face da dor alheia. Sua característica básica consiste no fato de ser causado por um sentimento de auto-suficiência, uma espécie de paixão narcisista ou amor por si mesmo. Simultaneamente há a sensação de superioridade sobre os outros

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Roda da Vida e os Seis Reinos


RODA DA VIDA

Os seis reinos são ambientes mentais correspondentes às seis emoções perturbadoras que nos conduzem ao sofrimento. Ao estudá-los vamos perceber como eles se manifestam em nossa vida, sua virtualidade e as possibilidades de transcendê-los.” - Lama Samten


A Roda da Vida (sânsc. Bhavachakra), também conhecida com a Roda da Existência, Roda do Devir e do Vir-a-ser, foi criada pela extinta escola Sarvastivada, precursora do buddhismo Mahayana. Este diagrama geralmente é encontrado nas portas de entrada dos monastérios tibetanos.

Suas ilustrações representam simbolicamente a os doze elos da existência interdependente, os seis reinos da existência cíclica e os três venenos da mente.A assustadora figura que segura a roda é Yama, o demônio da morte da mitologia indiana. Aqui, sua terrível presença simboliza a impermanência; nenhum ser vivo pode escapar de suas garras.

Entretanto, o Buddha está flutuando no céu e apontando para a lua cheia; isto representa que os seus ensinamentos apontam o caminho para a liberação.
A parte principal da roda é dividida em seis partes, representando os seis reinos da existência cíclica (sânsc. samsara).
Na parte de baixo, estão os três reinos inferiores:
• seres dos infernos (sânsc. naraka, nairayika);
• fantasmas famintos (ou espíritos carentes, sânsc. preta);
• animais (sânsc. tiryak, tiryagyona).
Na parte de cima, estão os três reinos superiores:
• deuses (sânsc. deva);
• semideuses (ou antideuses, deuses invejosos, demônios covardes, titãs, sânsc. asura);
• humanos (sânsc. manushya).


O reino dos deuses Despreocupados com questões terrenas, eles desfrutam do mais puro prazer. Ao não reconhecer a interdependência como a força do universo, desenvolve a ignorância de pensar que existe de modo independente. Isto é, está além e aquém da força da interdependência dos fenômenos. Esta forma-pensamento da esfera dos deuses está contaminada pelo orgulho de se achar (ilusoriamente) capaz de tudo. Neste sentido, quando uma pessoa está tomada pelo padrão psicológico da esfera dos deuses, crê que tem poder e, na maioria das vezes, dinheiro suficiente para merecer tudo que deseja. Acha natural ter direito à boa vida. Por isso, não se identificam com quem sofre. Talvez até pensem: Se alguém está sofrendo é problema dele, afinal não se cuidou... Os problemas do mundo não são meus. Eu vivo a minha vida.

o reino dos semi-deuses, Os semi-deuses são aqueles que se sentem mais fortes diante dos fracos e, mais fracos diante dos fortes. Por isso estão movidos sempre por uma força destrutiva. Querem saber sempre mais que os outros. Ao perceberem que alguém sabe mais do que eles procuram logo colocá-lo numa situação constrangedora para que possam encontrar uma forma de depreciá-lo.Neste sentido, a visão psicológica do reino dos semi-deuses está contaminada pela suspeita que desencadeia um sentimento de paranóia crescente. Devido ao medo de perder o reconhecimento social, o poder e a fama, desconfiam de tudo e de todos. pela inveja e pelos ciúmes;

o reino dos humanos, O reino humano é marcado pelo desejo da conquista e domínio ilimitados: uma tentativa constante de evitar a dor da perda. Como seres humanos, pretendemos ter a sensação de posse e controle absoluto. No entanto, a dor do nascimento, da velhice, da doença e da morte é inevitável. Não poder controlá-la nos deixa indignados e frustrados;
o reino dos animais, A visão kármica do reino animal é marcada pelo medo constante diante da luta pela sobrevivência. Enquanto seres humanos, vivenciamos este sofrimento de confusão e paranóia todas as vezes em que nosso senso de segurança é ameaçado. A imaginação torna-se ativa: a irrealidade ganha força e presença. Diante do imprevisto ameaçador, tornamo-nos hipersensíveis ao mundo e, como um mecanismo instintivo de defesa, nos contraímos física e emocionalmente. O medo nos rouba a alma e nos deixa ignorantes.;

o reino dos fantasmas famintos, habitado por seres que possuem um apetite insaciável, e por isso estão continuamente lamentando a falta de algo que lhes traria mais satisfação. Seus estômagos são grandes e estendidos, suas gargantas são muito estreitas e suas bocas são tão pequenas quanto uma cabeça de alfinete. Ou seja, a sua fome é enorme, mas suas condições de se alimentar são mínimas. O padrão emocional deste reino está relacionado com a ganância: a necessidade incontrolável de obter posses e muita riqueza. A ganância é desmedida. Em realidade, queremos mais do que necessitamos!

o reino do infernos O reino dos Infernos, segundo a psicologia budista, pode ser quente ou frio. Nos infernos quentes estão aqueles que vivenciam os padrões mentais gerados por raiva violenta, enquanto que nos infernos frios estão as mentes que ficaram presas ao egoísmo e ao orgulho.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sankalpa: colocando em prática seu dharma pessoal

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for o teu desejo, assim será tua vontade.
O que for a tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.
Brihadáranyaka Upanishad

Sankalpa significa resolução . É uma frase curta, concisa, clara e altamente evocativa. Tem o objetivo de potencializar algum aspecto positivo da personalidade, em nível subconsciente.
O sankalpa penetra no subconsciente, fortalecendo a estrutura da mente e despertando as forças latentes que facilitarão a realização dos nossos objetivos. Consiste em ativar as qualidades positivas que existem dentro de todos nós, mas que permanecem bloqueadas no subconsciente. Isso dará uma direção mais adequada à nossa existência.

É preciso fazer um auto-exame para identificar nossa principal carência e evocar vividamente aquilo que queremos atualizar e melhorar. Embora o sankalpa se faça mentalmente, ele começa no coração.

É uma frase curta, mas carregada de significação. Deve manter-se por dez a quinze sessões sucessivas de meditação ou de yoganidrá, e repetir-se pelo menos três vezes ao iniciar e três ao finalizar a prática. Devem ser poucas palavras, e sempre as mesmas , para fixá-las no pensamento: uma frase curta, do gênero "desperto a minha kundaliní", ou "lembro sempre que precisar". Deve ser positivo — por exemplo, "estou saudável" ao invés de "não estou doente". Deve conjugar-se sempre no presente. Se você pensar no futuro, nunca vai conseguir o seu sankalpa, porque a mente subconsciente só entende o presente .

Como você deve estabelecer o seu sankalpa em função da sua necessidade, é preciso em primeiro lugar ver qual é essa necessidade. Para ter isso claro, nada melhor do que uma boa auto-análise, profunda e sincera , que sirva para identificar os aspectos mais marcantes da própria personalidade e detectar os erros mais graves cometidos nos últimos tempos. Feito isso, o sankalpa se estabelece com base nas atitudes opostas àquelas que se precisa eliminar. O sankalpa pode trabalhar nos níveis físico, vital, emocional ou mental, dependendo da sua necessidade.

Alguns exemplos de sankalpa :

1. "confio em mim";
2. "harmonia física e mental";
3. "o sucesso me acompanha em todos os empreendimentos";
4. "desenvolvo o meu potencial espiritual".

Repita o sankalpa com vontade, fé, sentimento pleno e consciência .

No final do dia, é bom olhar para o dia que passou para refletir sobre seus desafios. Cada erro é uma lição, cada conquista um aprofundamento do entendimento.

(material enviado pela guerreira Feuza Serrano)

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Vivência Terapêutica no Vale do Catimbau







RETIRO PARA O VALE DO CATIMBAU
Estamos iniciando uma lista de pessoas interessadas em participar de uma vivência terapêutica através de ensinamentos da psicologia tibetana e do budismo, com trilhas guiadas ao Vale do Catimbau (http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=573838).
Inicialmente estamos apenas fazendo a divulgação do propósito e pedindo para aqueles que tiverem interesse em participar, que enviem seu nome para montarmos uma lista de pessoas. Pretendemos trabalhar com um número entre 10 e 20 participantes.

HOSPEDAGEM: Casa de nativos
DATA: a confirmar - com previsão acontecer entre final de setembro e início de outubro
DIAS: noite da sexta até a tarde do domingo
INSCRIÇÃO: R$ 150,00 (valor inclui 6 refeiçoes, hospedagem, trilhas, guias e vivências) - forma de pagamento pode ser negociada com os instrutores.
FACILITADORES: Aldemy Fernandes e Eliane Lucena

Interessados devem enviar email para aldemy@cpqam.fiocruz.br ou aldemy@yahoo.com
contato: 81. 3453 3440

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O SAMSARA

Samsara
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

A Wikipédia possui o
Portal do Budismo
Samsara (sânscrito-devanagari: संसार: , perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos.
Na maioria das tradições filosóficas da Índia, incluindo o Hinduísmo, o Budismo e o Jainismo, o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural. Esses sistemas diferem, entretanto, na terminologia com que descrevem o processo e na forma como o interpretam. A maioria das tradições vê o Samsara de forma negativa, uma condição a ser superada. Por exemplo, em algumas linhas do Budismo, assim como na escola Advaita de Vedanta hindu, o Samsara é visto como a ignorância do verdadeiro eu, Brahman, e sua alma é levada a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal.
Já algumas adaptações dessas tradições identificam o Samsara (ou sa sâra, lit. "seu caminho") como uma simples metáfora.

vértices do triângulo


Êis aqui uma representação da Roda da Vida, onde podemos observar os diversos sistemas vibratórios e suas representações energéticas.
Aqui podemos comtemplar os grandes ensinamentos da proteção do ego e do coração ferido; os três senhores; as quatro montanhas; o fluxo da roda da vida girando e a consciência observadora, desvinculada e descomprometida com os enredos aprisionantes do mundo samsárico.
A verdadeira consciência não está sujeita aos vínculos; as condições da forma; as confusões da mente-física. Em verdade, a consciência plena está no campo do observador cósmico. Enquanto a mente-física cuida do "eu" egóico aprisionado à idéia do não sofrimento; a consciência plena está livre de tudo isso. Não está contida no "eu", mas é em si, o verdadeiro "eu" universal. A grande sabedoria mãe.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

roda dos 7 raios


espaço para divulgação dos eventos, atividades, registros importantes do grupo de crescimento Passos do Guerreiro e todos os irmãos de caminhada.